sexta-feira, 22 de maio de 2015

Os perigos da hepatite B : vacinação é uma das saídas

Conhecendo a Hepatite B


Fonte: Google Imagens
          
          A hepatite B é uma doença causada pelo vírus B(HBV). É uma patologia infecciosa com preferência pelas células hepáticas, os hepatócitos, ou seja hepatite é a inflamação do fígado e devido a importância desse órgão para a homeostase do organismo e haver a possibilidade da transmissão por via sexual, ela se tornou uma doença de grande importância para a saúde pública. 

              Entre as causas de transmissão estão:

  • por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada,

  • transmissão vertical( mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação),


  • ao compartilhar material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings,

  • por transfusão de sangue contaminado.

Como saber se estou infectado?

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          A maioria dos casos de hepatite B são assintomáticos. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, nauseas/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.

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            O diagnóstico da hepatite B é feito por meio de exame de sangue específico. Após o resultado positivo, o médico indicará o tratamento adequado. Além dos medicamentos (quando necessários), indica-se corte no consumo de bebidas alcoólicas pelo período mínimo de seis meses e remédios para aliviar sintomas como vômito e febre.

Tanto tempo, como assim?

            Exato, leitor. A hepatite B apresenta forma aguda e crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. Já a crônica, é quando a doença dura mais de seis meses. O risco de a doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção. As crianças são as mais afetadas. Naquelas com menos de um ano, esse risco chega a 90%; entre 1 e 5 anos, varia entre 20% e 50%. Em adultos, o índice cai para 5% a 10%. Os riscos da hepatite crônico remetem a predisposição a uma cirrose hepática, patologia na qual os tecidos hepáticos são substituídos por tecidos fibróticos comprometendo a função hepática, e o possível desenvolvimento de um tumor, carcinoma, um câncer de fígado.

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Então hepatite pode matar, como faço para me prevenir?

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             Evitar a doença é muito fácil, o uso de camisinha em todas as relações sexuais e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings formam um leque de medidas práticas.Além disso, a vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança, do adolescente e do adulto e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS), que ampliou a oferta da vacina para a faixa etária de 30 a 49 anos. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde. É necessário :

  • ter até 49 anos, 11 meses e 29 dias,

  • pertencer ao grupo de maior vulnerabilidade (independentemente da idade) - gestantes, trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, manicures, populações indígenas, doadores de sangue, gays, lésbicas, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas, portadores de DST.
                   A imunização só é efetiva quando se toma as três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.

Um olhar bioquímico sobre a vacina

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                A vacina hepatite B (recombinante) é constituída de partículas não infecciosas de antígeno de superfície da Hepatite B (HBsAg), ou seja as proteínas presentes na região mais superficial do vírus, altamente purificadas, produzida por DNA recombinante em células de levedura (Saccharomyces cerevisiae), adsorvidas em sais de alumínio como adjuvante e contém timerosal, um derivado de mercúrio, como conservante. 
          HbsAg, é o primeiro marcador da doença, detectável no soro antes do aparecimento dos sintomas, aparece em altos níveis na fase aguda da doença. Se a doença evoluir para cura, seus níveis diminuem em torno de 6 meses. Na forma crônica da doença, permanece por mais de seis meses.

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          Após o desaparecimento do Ag HBs, os anticorpos anti-HBs aparecem no soro, embora haja sempre um período de janela imunológica da infecção entre o desaparecimento do Ag HBs e o aparecimento dos anti-HBs (soroconversão).

Efeitos adversos?

            Os eventos adversos mais comuns são a dor no local da aplicação (3% a 29%) e febre baixa (1% a 6%); são mais freqüentes em adultos que em crianças nas primeiras doses e tendem a desaparecer em 24 a 48 horas.

            Raramente podem ocorrer reações alérgicas. A incidência de anafilaxia é de, aproximadamente, 1/600.000 aplicações.

        Uma revisão da literatura mundial sobre eventos adversos às vacinas recombinantes, desde a sua introdução, concluiu que o número de eventos adversos é muito pequeno comparado ao grande número de vacinados, correspondendo a um para 15.500 doses distribuídas. Os benefícios obtidos com a vacina superam em muito os raros riscos de eventos adversos.

FIQUE ESPERTO, COM HEPATITE B NÃO SE BRINCA!

REFERÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE DST - AIDS - HEPATITES VIRAIS. Governo Federal. Disponível em <http://www.aids.gov.br/pagina/hepatites> Acessado em 22/05/2015.

VACINAS. HEPATITE B. Disponível em <http://www.vacinas.org.br/vacinas05.htm>
Acessado em 22/05/2015.

SANOFIPASTEUR. Bula EUVAX B Monodose - Paciente. Disponível em <http://www.sanofipasteur.com.br/ckfinder/userfiles/files/Bula-Euvax-B-Monodose-Paciente.pdf> Acessado em 22/05/2015.

DRAUZIO VARELLA. Sexialidade. Hepatite B. Disponível em <http://drauziovarella.com.br/sexualidade/hepatite-b/> Acessado em 22/05/2015.

ARTIGO DE REVISÃO ISSN 1677-5090 2010.Revista de Ciências Médicas e Biológicas. Aspectos gerais da hepatite B. Disponível em <http://www.portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/viewFile/5899/4251> Acessado em 22/05/2015.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA.Revista da Associação Médica Brasileira.Vacina contra hepatite B. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302006000500009>
Acessado em 22/05/2015.

























5 comentários:

  1. Parabéns pela postagem! muito esclarecedora... É bom lembrar também que diversos medicamentos têm sido usados no tratamento dessa doença. Um deles é a lamiluvina, que atua bloqueando a transcriptase reversa e inibindo a síntese de DNA do vírus. No entanto, observou-se que após o uso desse medicamento houve um grande número de recidivas. A explicação mais aceitável para isso é a permanência do DNA-VHB circular nos hepatócitos. Teoricamente, a diminuição do número de vírus seria possível se a droga fosse utilizada por tempo prolongado até que se esgotasse o pool do DNA viral. Um estudo recente demonstrou que o prolongamento da terapia com lamivudina para 18 meses levou à perda do AgHbe em 38%, desaparecimento do DNA-VHB em 100% dos casos, além de normalização das aminotransferases séricas em 43% dos pacientes tratados; a perda do AgHbe manteve-se sustentada após a retirada da droga, o que sugere que a medicação possa ser suspensa após o desaparecimento desse marcador
    sorológico.
    Mas relembrando... A melhor alternativa de todas é a prevenção ;)

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  2. Os acidentes biológicos relacionados com a Hepatite B têm números bem assustadores. Portanto, o profissional de saúde deve se proteger contra o vírus. É muito importante a utilização de EPI's durante assistência aos pacientes e o treinamento/orientação de como proceder em caso de acidente com perfurocortante/material biológico.
    referência: PINHEIRO, Joziane; RCG, Zeitoune. Hepatite B: conhecimento e medidas de biossegurança e a saúde do trabalhador de enfermagem. Esc Anna Nery Rev Enferm, v. 12, n. 2, p. 258-64, 2008.

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  3. Ei Tony! Obrigado por essa paz de informação que você compartilhou sobre o Dr. Iyabiye sobre a cura da hepatite, ele é de fato uma bênção, entrei em contato com ele e me curei depois de aplicar seu tratamento. Ele me enviou o medicamento através do serviço de correio DHL foi fácil para mim e eu tomei o remédio por 4 semanas e fui para o hospital depois para um teste e foi negativo. Eu vim até aqui para lhe dizer que você está certo sobre a medicação dele, está tudo bem comigo agora. Muito obrigado. Apenas no caso de alguém lá fora, que vai gostar de alcançá-lo, aqui está o seu contato: iyabiyehealinghome@gmail.com Call / Whatsapp: +2348072229413

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  4. Ei Tony! Obrigado por essa paz de informação que você compartilhou sobre o Dr. Iyabiye sobre a cura da hepatite, ele é de fato uma bênção, entrei em contato com ele e me curei depois de aplicar seu tratamento. Ele me enviou o medicamento através do serviço de correio DHL foi fácil para mim e eu tomei o remédio por 4 semanas e fui para o hospital depois para um teste e foi negativo. Eu vim até aqui para lhe dizer que você está certo sobre a medicação dele, está tudo bem comigo agora. Muito obrigado. Apenas no caso de alguém lá fora, que vai gostar de alcançá-lo, aqui está o seu contato: iyabiyehealinghome@gmail.com Call / Whatsapp: +2348072229413

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